Aconteceu nesta quarta-feira, 11, o “3º Encontro Socioprodutivo: Um Olhar Sobre o Social”, abordando o papel do trabalho na inclusão social da população. O evento foi uma realização da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), com execução da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) e do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS). Além da apresentação de novas ideias para projetos futuros de inclusão ao mundo do trabalho, as lideranças comunitárias puderam participar dos painéis expositivos, debatendo sobre o assunto e trocando experiências.
Durante a tarde, a primeira discussão foi com o tema “Demandas Sociais”, tratado pelo secretário de Desenvolvimento Social, Flávio Cheker: “Antes de oferecermos novas alternativas, precisamos ficar atentos ao que já está sendo feito no município. Hoje, a assistência social, através do Departamento de Inclusão Socioprodutiva e Qualificação Profissional (Disq), oferece excelentes portas de saída para o mercado de trabalho. Somos a cidade que mais encaminhou pessoas aos cursos de qualificação profissional do estado. Inclusive, estamos na frente da capital, Belo Horizonte”.
O secretário de Desenvolvimento Econômico da PJF, André Zucchi, destacou o empreendedorismo em sua palestra, como forma de trabalho que vem crescendo na região: “O desenvolvimento local hoje se deve não apenas aos empregos, mas também, e principalmente, ao empreendedorismo. Então, queremos passar essa informação à sociedade, a fim de ajudar as pessoas não só com a formalidade do emprego, mas como também com a questão do empreendedor individual”.
Com metas traçadas e um novo planejamento para 2016, o aumento do encaminhamento de pessoas para o mercado de trabalho deve se manter através de programas municipais, como o “JF Qualifica / Inclusão Social” e o “JF Empregos”. “É essencial que esta discussão seja contínua. Trabalhamos na assistência social com a proteção, mas também precisamos visar a promoção destas pessoas. Não há política melhor do que a do trabalho, que é aquela que vai garantir a autonomia e a emancipação do indivíduo e de suas famílias, para que não fiquem reféns dos programas existenciais”, complementou o subsecretário de Desenvolvimento Social, Rogério Rodrigues.