A reunião foi considerada um momento de conjugação de esforços na busca do bem comum, com respeito à coletividade e aos direitos individuais. Cheker ressaltou a presença de representantes do município, do Estado e da União, além de autoridades militares e atuantes entidades que conhecem a realidade dos setores mais atingidos pela violência.
A reunião também ganhou importância porque converteu-se em um verdadeiro ato inaugural da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública. Rodrigo da Silva, do Ministério da Justiça, falou sobre o evento que acontece no mês de agosto, em Brasília. Juiz de Fora participará desse processo por possuir mais de 200 mil eleitores. A primeira providência foi tomada. O prefeito Custódio Mattos (PSDB) editou, nos Atos do Governo, a portaria 6716, convocando a etapa municipal eletiva, a ser realizada entre os dias 25 e 27 de maio. Amanhã (19/03), o Executivo nomeia uma comissão para idealizar o evento.
A conferência vai reunir sociedade organizada, trabalhadores do setor e Poder Público. Será um grande debate em torno do assunto com o nascimento da Política Nacional de Segurança Pública. “Será uma oportunidade de depoimentos de forma livre e democrática, de ouvir e colher sugestões, de estabelecer diálogos. Estaremos contribuindo para a cultura da paz nas pessoas, na família, na sociedade”, afirma Cheker.
O problema envolve diretamente o social, o que levou Jeferson Januário, da Associação Comunitária Galera de Cristo, a reivindicar Audiência Pública para tratar da interrupção de projetos como Bom de Bola Bom de Escola e Juiz de Fora nos Trilhos da Paz. Audiência Pública para debater a implantação e operacionalização do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em Juiz de Fora, bem como o destino que será dado aos programas executados pela AMAC até então e a própria situação político-administrativa e funcional da AMAC e de seus trabalhadores, já foi solicitada pelo vereador Flávio Cheker.
Usaram da palavra representantes de diversas entidades como AEAJE, Renovação Cristã, Guarda Municipal, Núcleo de Prevenção à Criminalidade – SEDES, Pastoral Carcerária, Comitê de Cidadania – Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz, Pastoral de Rua, Fórum População de Rua, Centro Sócioeducativo da cidade e Diácono Rui Figueiredo, representando o Arcebispo de Juiz de Fora.