Preocupado com o déficit do plano de saúde dos funcionários municipais, o Saúde Servidor, o vereador Flávio Cheker questionou o decreto 8.032, que prevê o ajuste do aporte da Prefeitura às suas possibilidades orçamentárias. Em reunião com os diretores do plano no dia 21, convocada pelo vereador Júlio Gasparette, Cheker defendeu o aumento da contribuição do Executivo. “É necessário interlocução com a Prefeitura. O aporte atual deve ser revisto de forma a assegurar sustentabilidade ao plano”.
O montante destinado ao plano pela Prefeitura é hoje de R$ 200 mil mensais. O valor tem se mostrado insuficiente para cobrir o déficit, na casa de R$ 2 milhões. De janeiro até agora, foram reduzidos apenas R$ 400 mil. A expectativa dos diretores do Saúde Servidor é que ao menos os débitos com os médicos sejam saldados, no prazo de um mês.
Em função do caráter social e solidário do plano, que garante a participação de todos os funcionários a partir de contribuições proporcionais ao salário, Cheker propôs fortes negociações com os estabelecimentos prestadores de serviço, responsáveis pela maior parte da dívida. “A medicina é um negócio altamente lucrativo. Daí a necessidade de atenção redobrada em defesa dos interesses e necessidades dos funcionários, seus dependentes e agregados”, afirmou.
Atualmente, o Saúde Servidor tem mais de 10.500 associados, entre titulares, dependentes e agregados. São credenciados nove hospitais, 127 clínicas e 338 médicos. O plano surgiu em 2004. Desde então, passou a acumular dívidas. Somente no final de 2007 a situação começou a ser revertida.