Na audiência pública, realizada no dia 29 de maio, para debater o destino dos moradores do bairro Santa Tereza, o vereador Flávio Cheker enfatizou seu posicionamento em relação ao problema que continua afetando os cidadãos que tiveram suas casas demolidas, após inesperada movimentação do maciço, no mês de março. O Poder Executivo anunciou a alteração da verba oriunda dos terrenos que estavam à venda para construção do hospital da Zona Norte, o que causou polêmica e mal-estar entre as comunidades.
“É preocupante o discurso “político” em ano eleitoral. Faz lembrar malabaristas tentando se equilibrar. Ora, acredito que o homem público tem que ter um lado, tem que tomar partido”, afirmou Flávio.
Para ele, não basta a sensibilidade solidária, é preciso ações concretas. E com urgência. Cheker disse ainda que é necessário desfazer a imagem criada de um possível confronto entre moradores da Zona Norte com moradores do Santa Tereza. “Isto é falso. Temos que desmontar esta polarização, pois é uma forma do Poder Público transferir e se eximir de suas responsabilidades”, enfatizou.
O vereador cobrou com veemência um posicionamento do Poder Executivo, já que houve um leilão dos terrenos da Prefeitura que estavam à venda e que contou com a presença de apenas um comprador. “Apenas um imóvel vendido e, ainda assim, o discurso da administração continua como uma cortina de fumaça, encobrindo a realidade”, denunciou Cheker, para quem é preciso pôr um fim urgente ao drama vivido pelos moradores daquela região.
Flávio solicitou a apresentação do que foi denominado de “Plano B” junto à Prefeitura. “Se a primeira proposta falhou, é preciso que se apresente a segunda ou terceira. Não se pode trabalhar sem que haja alternativas. Como vereador é minha função cobrar solução do Executivo. Quanto aos recursos do orçamento, cabe ao prefeito defini-los.”
Na conclusão de seu pronunciamento, Cheker disse que “Não adianta querer transferir a responsabilidade para os moradores. A solução tem que partir da Prefeitura.”